Uma
apaixonante aventura protagonizada por personagens inesquecíveis, cujas vidas
constroem um magnífico retrato da história do século XX. Desde os anos da
Segunda República espanhola até à queda do Muro de Berlim, passando pela
Segunda grande Guerra e pela Guerra Fria, o novo romance de Júlia Navarro
transborda de intriga, política, espionagem, amor e traição.
Não sentimos o que
queremos, apenas o que o cérebro nos
impõe. Se queres compreender-te, conhecer-te um pouco mais e melhor, ainda que possa inquietar-te descobrires que és um robot informatizado e manipulado pelo cérebro...
O retrato da família que transformou o Império
Romano para sempre
O fantástico esplendor da dinastia fundada por
Augusto nunca esmoreceu. Nenhuma outra família se compara em fascínio com a sua
galeria de personagens: Tibério, o grande general que acabou os seus dias como
um recluso amargurado, célebre pelas suas perversões; Calígula, o mestre da
crueldade e humilhação; Agripina, a mãe de Nero, cujas manobras levaram o filho
ao poder, e que acabaria por morrer por ordem dele; Nero, que pontapeou a mulher
grávida até à morte, que se casou com um eunuco, e que ergueu um palácio de
prazer no centro dos escombros de uma Roma destruída pelo fogo.
Sou uma princesa da Casa de al-Sa’ud, no reino
da Arábia Saudita. Na minha terra natal, uma
princesa é-o para sempre. Uma
princesa nasce e morre princesa. Mas o seu poder está destinado a manter-se
escondido nas sombras.
A coragem da princesa Sultana e a generosidade
da escritora Jean Sasson deram ao mundo livros inesquecíveis. Graças a estas
duas mulheres, os segredos, abusos, paixões e traições da família real saudita
foram revelados.
O pequeno restaurante O Capitão abre as portas
na rua 14, um dos enclaves da colónia espanhola que sobrevive na grande cidade
americana.
A morte acidental do seu dono, o libertino
Emilio Arenas, obriga a que as suas filhas indomáveis assumam as rédeas do
negócio, enquanto nos tribunais se resolve a herança.
Baseado numa história real, este romance é
também um tributo a todas as mulheres que resistem, mesmo quando os ventos sopram
em desacordo, e uma homenagem aos valentes que viveram - e vivem - a aventura,
simultaneamente épica e quase sempre incerta, da emigração.
Como vivemos?
Os nossos dias são devidamente aproveitados ou
vamos chegar ao fim desta jornada cheios de arrependimento pelo que fizemos ou,
pior, pelo que não fizemos?
Ana Cláudia, médica especialista em Cuidados
Paliativos, partilha as suas experiências pessoais e profissionais e incentiva
as pessoas a cultivarem relações saudáveis, a cuidarem de si próprias com a
mesma dedicação com que cuidam dos parentes e amigos.
Reforça a importância de terem hábitos
saudáveis, sem deixarem de fazer aquilo que têm vontade e as torna felizes.
São abordados temas de saúde que preocupam
pais e educadores, como a utilização do flúor; parto
hospitalar versus parto em casa e as doulas; práticas de amamentação; cirurgia em idade pediátrica; anestesia; vacinação e movimentos anti-vacinas; uso de medicamentos antidepressivos; a síndrome de hiperactividade e défice de atenção e o papel da ritalina; a escola, a importância da brincadeira e o problema do bullying.
hospitalar versus parto em casa e as doulas; práticas de amamentação; cirurgia em idade pediátrica; anestesia; vacinação e movimentos anti-vacinas; uso de medicamentos antidepressivos; a síndrome de hiperactividade e défice de atenção e o papel da ritalina; a escola, a importância da brincadeira e o problema do bullying.
Kate
Reese e o filho, Christopher, estão em fuga. Kate é jovem mas tem já uma longa
lista de desaires na bagagem. A única coisa em que nunca vacilou foi no seu
amor incondicional por Christopher. Mãe e filho só param quando, por instinto,
chegam à pacata vila de Mill Grove. E a princípio, parecem ter feito a escolha
certa. A vila é pequena e segura, e os novos vizinhos são acolhedores. Mas é
então que Christopher desaparece.
Natural de Ilam (Irão), Behrouz Boochani,
jornalista curdo-iraniano, foi preso em 2013 quando
tentava a sua sorte - chegar à Austrália para pedir asilo. A viagem de barco entre a Indonésia e aquele país não correu como planeado e foi detido por tentar entrar sem visto. Há 6 anos aguarda, juntamente com outros 600 refugiados, resposta ao pedido de asilo que fez à Austrália num centro de detenção de migrantes na ilha de Manus, na Papua Nova Guiné. Inicialmente, o jornalista e defensor dos direitos humanos foi enviado para o centro de reclusão, onde passou 5 anos, mas depois passou para um alojamento alternativo na ilha.
tentava a sua sorte - chegar à Austrália para pedir asilo. A viagem de barco entre a Indonésia e aquele país não correu como planeado e foi detido por tentar entrar sem visto. Há 6 anos aguarda, juntamente com outros 600 refugiados, resposta ao pedido de asilo que fez à Austrália num centro de detenção de migrantes na ilha de Manus, na Papua Nova Guiné. Inicialmente, o jornalista e defensor dos direitos humanos foi enviado para o centro de reclusão, onde passou 5 anos, mas depois passou para um alojamento alternativo na ilha.
Sozinho nas Montanhas conquistou os prémios de literatura e de não-ficção no Victorian Premier’s Literary Awards, atribuídos pelo país que o mantém cativo
Qualquer vida é, à vez, vulgar e
extraordinária, mas a de Logan Mountstuart - vivida desde o início do século XX
- contém mais do que a sua quota-parte de ambas.
Como escritor que encontra inspiração em Paris
e Londres, como espião traído durante a guerra e como marchand de arte na Nova
Iorque dos anos sessenta. Logan convive com as pessoas influentes da sua época.
Mas como filho, amigo, amante e marido, comete os mesmos erros que todos
cometemos na nossa busca da felicidade. Aqui fica, então, a história de uma vida
vivida em pleno - e uma viagem ao fundo de um coração muito humano.
Lamberto
e Giovanni representam dois mundos opostos e distantes, mas os seus caminhos
vão acabar por se encontrar, um pouco por necessidade e um pouco por acaso.
Desse encontro nasce um fascinante cruzamento de destinos em que se reflete a
Itália de hoje, ainda dividida por contradições e lutas sociais, mas unida por
uma profunda e absoluta necessidade de justiça e de amor.
Espanha, final da década de 1930. A vitória
iminente das tropas franquistas na Guerra Civil obriga milhares de pessoas a
abandonar o país, numa perigosa viagem através dos Pirenéus. Entre eles, Roser
Bruguera, uma jovem viúva, e Víctor Dalmau, médico e irmão do falecido marido
de Roser.
Em França, conseguem embarcar no Winnipeg, um
navio fretado pelo poeta Pablo Neruda que transportou mais de 2 mil espanhóis
até ao Chile - essa «longa pétala de mar, de vinho e de neve» -, onde são
recebidos como heróis.
Provas da Vida depois da Morte dá a conhecer
os testemunhos de pessoas das mais diversas partes do mundo que viveram
experiências de quase morte. Jeffrey Long e Paul Perry recolheram milhares de
histórias em todas as faixas etárias, etnias e religiões, e concluíram que as
semelhanças entre os relatos são tão impressionantes quanto reveladoras.
Alicerçado em mais de uma década de estudos, este livro explica por que razão é
mesmo possível afirmar que estas pessoas viajaram para outra dimensão antes de
regressarem à vida.
No presente livro, o filósofo Peter Singer,
considerado pela revista Time uma das cem pessoas mais influentes do mundo,
apresenta argumentos éticos, experiências mentais estimulantes, exemplos
eloquentes e estudos de casos para demonstrar que a nossa resposta actual à
pobreza mundial é não só insuficiente como eticamente indefensável.O autor expõe o argumento irrefutável de que
podemos influenciar significativamente as vidas dos outros sem diminuir a
qualidade da nossa.
Um livro poderoso e comovente que nos leva
numa viagem universal de redenção e cura. Edith Eger tinha 16 anos quando foi
enviada para Auschwitz. Naquele campo de concentração suportou experiências
inimagináveis, incluindo ser forçada a dançar para o infame Joseph Mengele.
Durante os meses seguintes, a resiliência da jovem ajudou muitos a sobreviver.
Quando o campo foi finalmente libertado pelas tropas americanas, Edith foi
retirada de uma pilha de corpos moribundos.
O Farmacêutico de Auschwitz relata a história
pouco conhecida de Victor Capesius, um vendedor de produtos farmacêuticos que,
em 1943, entrou para a SS e rapidamente se tornou o farmacêutico-chefe de
Auschwitz, o maior campo da morte da Alemanha nazi.
O Farmacêutico de Auschwitz apresenta-nos um
vislumbre fascinante do pacto do Diabo feito entre os nazis e o maior grupo
empresarial da Alemanha, a I. G. Farben. Esta é uma história de homicídio e de
ganância com as suas raízes no coração do Holocausto. É relatada por meio de
figuras de proa nazis e industriais transformados em criminosos de guerra,
agentes secretos e promotores zelosos, intrépidos sobreviventes dos campos de
concentração e caçadores de nazis.
Em 1942, o médico judeu Eddy de Wind
apresentou-se como voluntário para trabalhar em
Westerbork, um campo de
trânsito de judeus, no este dos Países Baixos, onde conheceu Friedel, uma jovem
enfermeira. Os dois apaixonam-se e casam. Em 1943, foram deportados para
Auschwitz num comboio de mercadorias e são separados, indo Eddy para o Block 9
e Friedel para o 10, onde se realizavam experiências médicas.
Quando os russos se começam a aproximar de
Auschwitz, no Outono de 1944, os nazis decidiram apagar os seus vestígios e foi
ordenado aos prisioneiros, entre os quais se encontrava Friedel, recuar até ao
interior da Alemanha, no que se conheceria depois como «marchas da morte».
Eddy, pelo contrário, escondeu-se e ficou em Auschwitz, onde encontrou um lápis
e um caderno e começou a escrever.
Um gato um chapéu
Crianças de vida difícil e coração vibrante, fantasmas domésticos, velhas
senhoras em busca de aventura, uma paixão impossível sob os céus de Nova
Iorque, a improvável magia de uma sanduíche, as extravagâncias a que a saudade
obriga…
O universo romântico, místico e sempre especial de Joanne Harris está de volta
em dezasseis histórias que são como bombons: deliciosas, tentadoras e
irresistíveis.
O tempo envelhece depressa
Todas as personagens deste livro parecem estar empenhadas numa confrontação com o Tempo: o tempo dos acontecimentos que viveram ou estão a viver e o tempo da memória ou da consciência. Mas é como se uma tempestade de areia se tivesse levantado nas suas clepsidras: o tempo foge e detém-se, gira sobre si próprio, esconde-se, reaparece a pedir contas. Do passado emergem estranhos fantasmas, as coisas que antigamente eram incompatíveis agora parecem harmonizar-se, as versões oficiais e os destinos individuais não coincidem.
O livro retrata a vida de Dom Afonso Henriques
e a complexa teia de relações que levou ao nascimento e reconhecimento de
Portugal como um novo reino. É também um olhar novo sobre a vida de Dom Afonso
Henriques e através dele se propõem novas interpretações históricas sobre
muitos dos episódios que estiveram na origem de lendas que ainda hoje conferem
um estatuto de mito àquele que foi o primeiro rei de Portugal.
Esta história é sobre si. Sim, sobre si. É a
história de quem é e de como se tornou quem é. É única
para si, bem como para
os 100 mil milhões de humanos que já viveram. Mas é também a nossa história
coletiva, porque em cada um dos nossos genomas transportamos a história da
nossa espécie - nascimentos, mortes, doença, guerra, fome, migração e sexo.
As biografias de mulheres pioneiras
portuguesas: a primeira advogada, médica, mulher-polícia, faroleira,
camionista, aviadora, paraquedista, guarda-freio, reitora, maestrina,
realizadora de cinema, maquinista da CP, forcada, juíza no Supremo Tribunal de
Justiça, reitora, antropóloga, entre tantas outras. Mulheres que conseguiram
entrar num mundo que lhes estava até ali vedado, e que tiveram a coragem de se
emancipar tornando-se inspiradoras da mudança na senda da igualdade de
oportunidades.
Primeiro romance do moçambicano Mia Couto, já
bem conhecido e apreciado pelo público
português, Terra Sonâmbula tem como pano
de fundo os tempos da guerra em Moçambique, da qual traça um quadro de um
realismo forte e brutal. Dentro deste cenário de pesadelo movimentam-se
personagens de uma profunda humanidade, por vezes com uma dimensão mágica e
mítica, todos vagueando pela terra destroçada, entre o desespero mais pungente
e uma esperança que se recusa a morrer. Terra Sonâmbula é um romance admirável,
sem dúvida uma das melhores obras literárias que nos últimos anos se escreveram
em português. Foi considerado um dos melhores livros africanos do século XX.
August nasceu com uma deficiência genética que
faz com que o seu rosto seja completamente deformado. Quando nasceu os médicos
não tinham esperança de que sobrevivesse, mas sobreviveu. Vários anos e muitas
cirurgias depois, August vai, aos 10 anos, enfrentar o maior desfio da sua
vida. A escola.
Contado a várias vozes, é uma história emotiva
das dificuldades que tem de superar uma criança com uma terrível deformação e
um relato do milagre que é a vida.
Thomas Mann considerou esta monumental
narrativa da história bíblica de José como a sua magnum
opus.
Baseado num profundo estudo da História, e
utilizando detalhes pródigos e convincentes, Mann evoca o mundo mítico dos
patriarcas e dos faraós, as antigas civilizações do Egito, da Mesopotâmia e da
Palestina - com as suas divindades e rituais religiosos -, e a força universal
do amor humano em toda a sua beleza, desespero, absurdo e dor.
O resultado é uma brilhante amálgama de
ironia, humor, emoção, perceção psicológica e grandeza épica.
Vende-se: rapariga."Bonita, trabalhadora
e virgem. Onze anos."
Este anúncio - retirado de um site onde
guerreiros do ISIS regateiam o valor de escravas sexuais - é um de muitos que
Abdullah Shrem guarda no telefone.
Abdullah tinha uma vida tranquila no Norte do
Iraque. Era um homem como tantos outros. Mas quando o Estado Islâmico invadiu a
sua terra natal, chacinou os homens e raptou as mulheres para as usar como
escravas sexuais.
Jim
Nashe é um frívolo bombeiro de Boston que precisa de música como do ar que
respira. A mulher
abandona-o pouco antes da morte de seu pai, que nunca
conheceu e que lhe deixa uma inesperada herança, que ele esbanja à medida que
viaja sem rumo pelos Estados Unidos. Sem que estabeleça qualquer ponto de
chegada, Jim deixa-se conduzir pelo acaso, que se torna a força motriz que determina
a sua vida, transformando-a numa sucessão de acontecimentos aparentemente sem
significado. Quando Amory Clay nasceu, na década que antecedeu a Primeira Guerra Mundial, o seu pai, desapontado, deu-lhe um nome andrógino e anunciou o nascimento de um filho. Mas esta filha que nasceu não se deixa definir pelos outros; Amory tornou-se uma mulher que não aceita que lhe imponham limites para o que isso pode significar e, mal se viu com a sua primeira máquina fotográfica nas mãos, passou a ser também alguém que regista sempre a sua própria versão dos acontecimentos.
Um episódio assombroso e esquecido
protagonizado por uma das mulheres mais afamadas da
História de Espanha:
Cayetana de Alba, a inesquecível musa de Goya.
Excêntrica, caprichosa e livre, durante mais
de duzentos anos o seu poder de sedução permaneceu inalterado. no entanto,
poucos sabem que a duquesa adotou uma menina negra, María Luz, a quem amou e
educou como a uma filha, e a quem deixou parte da sua fortuna.
Com mestria, Carmen Posadas relata as
peripécias das duas mães: a adotiva, com os seus amores e dramas na corte de
Carlos IV, um autêntico ninho de intrigas, e a biológica, Trinidad, que, sendo
escrava em Espanha, luta por encontrar a bebé que lhe foi arrebatada após o
nascimento.
Galardoado em 1993 com o Prémio Nobel da Paz,
presidente do Congresso Nacional Africano (ANC) e líder do movimento
anti-apartheid, Nelson Mandela é um dos grandes chefes morais e políticos do
mundo. Nas suas memórias, Um Longo Caminho para a Liberdade, que são um
best-seller a nível internacional, conta-nos a sua extraordinária história de
vida - uma narrativa épica de luta, derrota, esperança renovada e triunfo
final.
O diplomata britânico Morgan Leafy tinha
grandes esperanças quando chegou à pequena república
africana de Kinjanja. Mas
uma vez lá, os seus sonhos de felicidade pessoal e profissional logo se
desvanecem. A sua carreira diplomática encontra-se em declínio depois de serem
recrutados novos membros para o corpo diplomático.
Uma história cheia de humor negro, sobre
corrupção política, revolução, desencontros amorosos, chantagem e morte.
Andrew Roberts recorre a mais de 40 fontes
históricas inéditas, incluindo os diários privados do rei Jorge VI, nunca antes
usadas em biografias de Churchill, para o retratar de forma mais íntima e
completa do que qualquer um dos seus predecessores.
O livro não oculta as falhas de Churchill, mas
permite que o leitor aprecie plenamente as virtudes do homem e do seu carácter:
a capacidade titânica para trabalhar (e para beber), o talento para compreender
as grandes questões do momento, a disponibilidade para correr riscos e a
insistência em estar no centro da acção, o bom humor que não o abandonava mesmo
em circunstâncias desesperadas, a vitalidade e a força das suas amizades, e a
sua extraordinária propensão para chorar em momentos inesperados.
«Se eu tivesse morrido, Mengele teria dado uma injeção letal à minha irmã para fazer uma autópsia dupla. Só me lembro de repetir para mim mesma: tenho de sobreviver, tenho de sobreviver.»
As experiências de Malala ao visitar campos de
refugiados fê-la reconsiderar a sua própria migração forçada - primeiro, como
Pessoa Internamente Deslocada, quando ainda era uma criança no Paquistão; e
depois, como ativista internacional que podia viajar para qualquer lugar do
mundo, exceto para o país que amava. Nós Somos Refugiadas é em parte um livro
de memórias, mas também um relato de histórias comuns.
O regresso da autora de Cisnes Selvagens e da
biografia da Imperatriz Viúva Cixi, com uma nova e arrebatadora narrativa sobre
três mulheres no coração da China do século xx. Uma grande história de
poder,
amor, conquista e traição.
Uma história de amor, guerra, exílio, intriga,
glamour e traição, que nos transporta numa imensa viagem de Cantão ao Havai e a
Nova Iorque; dos aquartelamentos de exílio no Japão e em Berlim às salas de
encontros secretos em Moscovo; dos complexos da elite comunista em Pequim aos
corredores do poder do Taiwan democrático.
Dois
mundos opostos. Uma escolha devastadora. Um destino traçado sobre lágrimas.
Bonnie
é completamente diferente. Dona de uma beleza estonteante, com longos cabelos
loiros e olhos de um azul intenso, é mimada e egoísta. Nada nem ninguém,
decidiu cedo na vida, a irá impedir de realizar os seus sonhos.
Na
remota Patagónia, a quilómetros de qualquer povoado, um viajante encontra um
rapaz adormecido
à beira da estrada. Está estranhamente vestido, como um
pequeno príncipe, esconde-se num manto azul. Perplexo, o viajante pega nele delicadamente.
E, em cuidados, leva-o consigo.
O
Nervo Ótico é um livro de olhares: olhares dirigidos a pinturas e a quem as
contempla. Singular e inclassificável, celebra o detalhe e inaugura um género
literário no qual confluem, de forma absolutamente perfeita, a história da arte
e a crónica íntima, num tom que oscila entre a comédia social e a ironia
trágica. Traduzido por grandes editoras em todo o mundo, esta obra de estreia,
tão depressa ousada como subtil, apresenta-nos uma grande escritora
contemporânea.
Cansado
de a ver desocupada, o tio da narradora arranja-lhe um emprego num banco para
trabalhar
com uma avaliadora de obras de arte. E, contra todas as expectativas,
o ofício torna-se absolutamente fascinante, não só pelas incríveis descobertas
que faz sobre falsificações, mas sobretudo pelas histórias secretas que a chefe
acaba por lhe contar.
Nas memórias que marcaram o meu mundo e nas nossas memórias
colectivas, do nosso mundo português, só duas coisas que, entre tantas, me
afligiram…, mas mesmo apenas uma ou duas, porque as lembranças de lugares
marcantes como o bar do Rick, em Casablanca; o teatro Capitólio; o Santini, em
Cascais; o irrequieto mar do Guincho; a redacção do Diário de Lisboa; a
tertúlia do café Monte Carlo.
Tom está a poucas semanas de ser pai, mas o momento que se
espera ser de felicidade transforma-se
num pesadelo. Karin Lagerlöf, a
namorada, entra nas urgências com o que parece ser uma gripe. No entanto, o
diagnóstico é muito mais assustador: leucemia aguda.
Daniel Abend é um psicanalista bem-sucedido.
Pai de uma bonita adolescente, a sua vida decorre de forma tranquila e
rotineira em Nova Iorque. Por isso, quando uma das suas pacientes se suicida,
Daniel rapidamente conclui que a depressão de que sofria e o abuso de drogas
foram os responsáveis por esse triste desfecho.
Aos treze anos, uma menina descobre
brutalmente que o homem e a mulher que a criaram não são
seus pais. Filha
única, privilegiada, com uma casa à beira-mar e aulas de ballet, é obrigada a
abandonar o lar onde cresceu para ser devolvida à família biológica. Não lhe é
dada qualquer explicação. Leva consigo uma mala e um saco de sapatos. Começa
agora uma nova e inesperada vida.
Tudo começa quando Desiré Rosenqvist (Deer para
Sam Berger), da Polícia de Estocolmo, recebe uma misteriosa carta e percebe de
imediato que a missiva que segura nas mãos lhe revela dois factos: foi escrita
num estado de grande desespero e loucura; refere pormenores de um dos casos de
homicídio que investigou e que só o assassino pode conhecer.
Quando Andreas Egger morre, leva consigo as
memórias de uma vida inteira. Uma existência de
enorme simplicidade, inocência
e beleza, nas montanhas alpinas para onde foi mandado aos quatro anos, depois
de ficar órfão.
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