A BIBLIOTECA ESCOLAR DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ESGUEIRA e a Comemoração do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto,
27 de janeiro
Esta iniciativa surgiu na sequência do cancelamento da visita de estudo que estava programada a Auschwitz, por causa da pandemia. Se os alunos não podem ir a Auschwitz, vai Auschwitz à sala de aula, através dos livros.
Assim e no âmbito da flexibilidade curricular, turmas do 11º ano e 12º anos estão a ler livros sobre o tema. “A Bailarina de Auschwitz”, “O Tatuador de Auschwitz”, “O Rapaz do Pijama às Riscas” e o “Imortal”, são alguns dos livros que a biblioteca emprestou aos alunos para lerem na sala de aula e agora em casa.
É importante que o que se passou em Auschwitz e também em outros campos de concentração, nunca volte a acontecer. E isto só é possível se formarmos alunos informados do passado, porque o ódio não desapareceu. Como diz a autora do livro “A Bailarina de Auschwitz”, Edith Eva Eger, “Ao fugir do passado e do medo, não encontrei a liberdade.”
É necessário falar do Holocausto, do genocídio de milhões de pessoas por causa da sua etnia e religião, ouvir os sobreviventes enquanto são vivos, tornar a questão da tolerância e do amor como o sentido da vida humana. É necessário que as novas gerações compreendam e conheçam as consequências do racismo, da xenofobia, do chauvinismo. Ler é conhecimento, é a arma contra a ignorância.
Ler é aprender. Pois, tal como disse Mandela “Ninguém nasce a odiar outras pessoas pela cor da sua pele, pela sua origem ou religião. Para odiar as pessoas precisam de aprender, e se podem aprender a odiar, também podem ser ensinadas a amar"
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