Marta Martins Silva, antiga aluna deste agrupamento, irá lançar esta semana, na FNAC, a sua obra "Madrinhas de guerra".
A Biblioteca deseja à Marta as maiores felicidades!
Sinopse
«Eu sou um militar
longe, muito longe da minha terra natal [...] e com a sua ajuda o tempo passava
um bocadinho melhor.)»
A chegada do
correio era o momento mais aguardado pelos militares que combatiam na Guerra
Colonial. Em Angola, na Guiné e em Moçambique, milhares de rapazes portugueses
viveram o inferno na terra, e as cartas que recebiam da metrópole eram o
conforto que precisavam para se sentirem mais perto de casa.
Multas destas
cartas eram escritas por mulheres que eles não conheciam, mas que aceitaram o
repto do Movimento Nacional Feminino para se corresponderem com os militares e
lhes oferecerem um ombro amigo durante a comissão em África palavras de alento
que deram, em muitos casos, lugar a declarações apaixonadas que chegaram ao
altar.
Madrinhas de Guerra
conta o papel quase esquecido destas mulheres pela voz das próprias, mas também
as lutas dos homens a quem escreviam, protagonistas de uma guerra que deixou
atrás de si um rasto de sangue e destruição. Por entre histórias de encontros e
desencontros - entrelaçados com a História de Portugal dos anos 60 e 70 do
século passado há lugar aqui para o que de melhor ficou desse tempo tão duro
para quem o viveu: o amor.
Biografia
MARTA MARTINS SILVA
nasceu em Aveiro em 1984, numa altura em que o país lidava com a recessão
económica e o FMI. Não sabe se foi isso que a afastou dos números e a aproximou
das palavras desde que se conhece. Encontrou no jornalismo, que exerce desde
2007 na revista Domingo do Correio da Manhã, a junção de duas das suas grandes
paixões: a escrita e as pessoas. Agradam-lhe as histórias reais, pela verdade
dos protagonistas que as vivem e porque não há melhor guião do que a vida
daqueles com quem todos os dias se cruza.
Desde os bancos da
escola que se interessa pela História do país, mas nos últimos dez anos, fruto
dos contactos frequentes com os ex-combatentes da Guerra Colonial para a
revista Domingo, apaixonou-se pelo tema do Ultramar e pelas histórias que a
História esconde. Em 2019, assinou na revista Sábado o especial «Os primeiros
soldados enviados por Salazar», e edita agora o seu primeiro livro.
|
|
|
---|---|---|
Sem comentários:
Enviar um comentário