Para comemorar o Dia Mundial da Poesia os alunos das turmas do 5ºE e 6ºE elaboraram, com empenho, poemas que declamaram no evento “Declamação de poesia com música ao vivo” que decorreu a 19 de março no Auditório do Edifício Aires Barbosa.
A título de exemplo salientam-se alguns poemas.
Professora Celeste Cruz
Professora Celeste Cruz
Inverno
Passávamos dias de Inverno
À frente de uma lareira
Mas com a evolução
Agora temos a caldeira.
Lá fora brincava-se ao pião
E as meninas ao elástico
Gorros, cachecóis e luvas
Olha que dia fantástico!
Com tanto frio lá fora
A neve começa a cair
O Pai Natal a chegar
E toda a gente a pedir.
E para acabar a explicação
Falta apenas dizer
Oh Inverno não tens que fazer?
E venha a próxima estação!
Maria Miguel, nº 12, 5ºE
A minha cidade
Na minha cidade há um barco chamado Moliceiro
Com belas pinturas na proa
Adivinhem lá: sou de Aveiro!
Na minha cidade, os ovos-moles são famosos
Têm forma de barrica, conchas e peixinhos
Sabem mesmo bem, são tão docinhos!
Na minha cidade há salinas
Com pirâmides de sal ao sol.
E com riscas vermelhas e brancas: o seu conhecido Farol!
A minha cidade é abraçada
Pela bela Ria de Aveiro
É uma cidade apaixonada,
Um lugar hospitaleiro!
Francisca Lamarão, nº 6, 6º E
A Minha Melhor Amiga
A minha melhor amiga
É diferente,
É diferente
De toda a gente.
Tem cabelos negros
Madeixas também,
Sempre a pintar o cabelo
Já parece a minha mãe.
Olhos verdes e castanhos:
Verdes como a relva da manhã
E castanhos como a cor
De uma fruta chamada avelã.
O nome dela começa
Com um “N”
Acaba com um “A”
O que é que dá?
Natacha Sousa Albuquerque, nº 19, 6ºE
Amor
O amor é um sentimento
Que une pessoas
Num só fio une os amores.
Cada pessoa
Tem um amor
Que por vezes causa dor.
O amor acontece do nada
Principalmente quando
A luz está apagada.
O amor não escolhe idades
Não escolhe valores
Apenas escolhe os nossos amores.
O amor quando é verdadeiro
Ama-se, respeita-se
De qualquer maneira.
Filipe Miranda, nº6, 5ºE
Uma folha de papel
Uma folha de papel
É onde faço os meus testes
É onde está escrito histórias
É onde pinto muito com o meu pincel.
Uma folha de papel
É onde escrevo no meu diário
É onde escrevo a carta ao pai natal
É onde estão escritas palavras no dicionário.
Uma folha de papel
É onde faço a lista para o supermercado
É onde escrevo poemas
É onde vejo a fatura dos rebuçados.
Uma folha de papel
Já me deu um diploma
É mais fina que uma ponta do meu cabelo
É onde aprendo um novo idioma.
Rita Sá, nº 16, 5ºE
A água
Bendita seja a água
Foi Deus que a criou
Dela depende toda a vida
Que Deus imaginou.
A água vem da nascente
A quem pode chamar mãe
E corre do monte para o vale
Formando rios e lagos também.
A água é um tesouro
Sem o qual não podemos viver
Só que não damos o valor
Nem quando a estamos a beber.
Só quero dar um conselho
Para que a água saibam poupar
Não gastem em excesso
Para que nunca possa faltar.
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